colho versos que
brotam da insensatez
rimo palavras sem sentido
e faço liberdade
com meus desejos escravizados
elejo na fuga
das minhas inspirações
algo que me acredite calma e não atroz
(mesmo que isso não exista)
me aposso de
todas as subversões que me cabem
e tranço minha vida
na cadência da rotina que carrego nos ombros, sempre
tranco os restos de dúvidas
e me lanço sobre as provocações
abertas feito feridas irremediáveis na minha alma

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