só quando arrisco
a poesia em mim
salta
e se pouco ou nada
falta
perco as contas
de cada lampejo
de cada suspiro que
arremata o desejo de
tecer armadilhas
e dançar com minhas
sapatilhas de ponta
sobre a tua audácia
mesmo que ela esconda
a vontade da carícia
arrisco a malícia
do olhar para
me fazer de conta
no teu colar
colo em teu retrato tantas contas
ResponderExcluirconto as horas para te rever
fico tonta da tua lembrança
e a saudade é dança a me envolver
maliciosamente te recordo
de todo meu desejo e atenção
rodeio com alarde a tua casa
pra roubar de vez teu coração
e não confunda essa bobagem minha
com uma bondadezinha sem razão
o que eu quero é quebrar tuas asas
pra roubar de vez teu coração...
teu poema me inspirou a isso... entreguei para Euterpe, quem sabe vira música? beeeijo Bella!
''Venho e faço de conta,
ResponderExcluirque sou do contra.
Mas é que eu não prentendo... ser tão decadente não, quero por isso, sussurrar no teu ouvido e chamar tua atenção.
Venho e laço a ponta,
p'ra ver se ela monta.
Mas é que o meu coração... é um ser carente, e não menos por isso... vem derramar no teu abrigo e desalentar a minha triste solidão.''
Abraço, Monique.
e você sempre me encanta com tanta sutileza e profundidade. Tao bom vir aqui ler suas palavras, tão melhor é me identificar e senti-las em mim. Um beijo.
ResponderExcluirAhá, finalmente você conseguiu colocar o nosso verso num poema magistral!!! Agora sim, posso dizer orgulhosamente por aí que sou parceiro desta poeta maravilhosa (nem que seja em 5% do poema!!! Um grande beijo
ResponderExcluirMibielli