só quando arrisco
a poesia em mim
salta
e se pouco ou nada
falta
perco as contas
de cada lampejo
de cada suspiro que
arremata o desejo de
tecer armadilhas
e dançar com minhas
sapatilhas de ponta
sobre a tua audácia
mesmo que ela esconda
a vontade da carícia
arrisco a malícia
do olhar para
me fazer de conta
no teu colar

4 comentários:

  1. colo em teu retrato tantas contas
    conto as horas para te rever
    fico tonta da tua lembrança
    e a saudade é dança a me envolver
    maliciosamente te recordo
    de todo meu desejo e atenção
    rodeio com alarde a tua casa
    pra roubar de vez teu coração
    e não confunda essa bobagem minha
    com uma bondadezinha sem razão
    o que eu quero é quebrar tuas asas
    pra roubar de vez teu coração...


    teu poema me inspirou a isso... entreguei para Euterpe, quem sabe vira música? beeeijo Bella!

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  2. ''Venho e faço de conta,
    que sou do contra.
    Mas é que eu não prentendo... ser tão decadente não, quero por isso, sussurrar no teu ouvido e chamar tua atenção.
    Venho e laço a ponta,
    p'ra ver se ela monta.
    Mas é que o meu coração... é um ser carente, e não menos por isso... vem derramar no teu abrigo e desalentar a minha triste solidão.''

    Abraço, Monique.

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  3. e você sempre me encanta com tanta sutileza e profundidade. Tao bom vir aqui ler suas palavras, tão melhor é me identificar e senti-las em mim. Um beijo.

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  4. Ahá, finalmente você conseguiu colocar o nosso verso num poema magistral!!! Agora sim, posso dizer orgulhosamente por aí que sou parceiro desta poeta maravilhosa (nem que seja em 5% do poema!!! Um grande beijo
    Mibielli

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