Quem celebra a palavra dura
Fria
Qual lápide na noite escura
Qual verso de rima pobre
Escrito num papel de remédio sem cura
Quem celebra o fim iminente
Triste
Qual dor navalha na carne latente
Qual ferida aberta
Mas finge a dor que não sente
Quem celebra a casa revirada
A vida
Qual roupa desgastada
Qual cama desfeita
E finge o riso sobre os destroços da jornada
Parabéns
pra
você
*colagem Ícaro de Wolney Fernandes disponível em @wolneyfernandes
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