Trago um animal cativo
Preso junto ao peito
Um animal de meias palavras
Meios atos meio afeto
Trago uma presa escondida
Sob os olhos
Fora da vista
Ela espreita atenta qualquer
Visita
Trago uma presa afeita a
Silencios
Na calada da noite ela sussurra
Aflita:
Pode entrar
Ou eu
Entro?
*Detalhe da tela Impermanência, de Carolina Burgo em @c.burgo_art
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