Desdita
Destilo minha acidez
Irascível
Cometo as maiores
Atrocidades
Em partes
À parte de tudo
Me calo
Consinto tua aridez
e reprovo todos
os dados que me levem
a hipóteses
malditas
desditas
desando por
sobre minha certeza
sobre células
telepáticas
caóticas
confusas
minha cabeça
e a da medusa
se entendem
nessa ânsia de
sonhar
o sempre
o novo
sempre
e continua.. tudo novo denovo.
ResponderExcluirass: sua psicótica favorita :*
Agora sei que o amor
ResponderExcluirSobrevive de letra de música ruim
E da perversão da memória
Mesmo quando o afogamos
Num vaso imundo de buteco
Mas isso não pode ser tudo
Deve haver estampado
em algum tecido vermelho
um diabinho tão bom quanto o cupido
que me faça imune a tanta tentação
já que descobriu meu segredo
ResponderExcluiramar com o outro em degredo)
só me resta beber
cada dose
e deixar o ardido
e o negrume do tecido
estampar meu rosto
manchado do lápis
barato
e não tem cupido
que se aproxime agora
se vier
aviso logo
tô fora
Não acho justo
ResponderExcluirquando me pegam em degredo
desprevenido
eu tenho medo
da parte que me toca
desta epifania
da cria de cabeças
pensando juntas
das lutas insanas
a espalhar o baton no mundo
do cupido desesperado
ouvindo cada descompostura
rouca dita em grito e sussurro
e do olhar desafiador e ensandecido
dizendo com um quê ardido
Cai dentro!