e quando estiver pronta
apago teu nome do espelho
cubro meus lábios
de vermelho
e saio para me
encontrar
de novo
no meio dessas ruas
no meio da noite
tua
Cuidado eu posso estar na rua Vestindo teu desejo E pode ser num lampejo Do escarlate do teu baton Aquele frisson de encontro fugaz que não te deixe em paz e me disfarça em caça tua
se eu disser que teu carinho não me apraz e mesmo assim quiseres manchar teu rosto com meu vermelho e deixar o corpo roto não deixo não quero teu beijo puro não quero teu nexo ambíguo quero a audácia cega o estupor lacivo comigo comigo
Não me faça implorar com o chicote Não me faça tatuar meu desejo No teu prazer Quero apenas ser Acrescido ao seu acaso Não é o caso de fazer alarde Eu venho à tarde Quando não estiverem os mais fortes E se quiser faço cortes No meu destino e me afino No seu diapasão Não diga não Diga vou refletir a respeito Que eu dou um jeito
não me fales respeito ou açoite não quero tua latência demência que me constrange quero a sarça ardente o fogo no leito quero o outro sem retoques e não o teu jeito o que eu quero de ti não faz parte nao consinto e sigo meu instinto vou atrás de outra arte
Mas se o que queres de mim É o que posso ser sozinho O que posso ser em você Sendo minha própria sina Nada me destina À redenção É só meu ser No teu são E só esquecer A razão E me fazer E me fazer E me fazer E me fazer E me fazer Durante o tempo que eu quiser Presente
LINDO!!!!!!!!!!! aMEI!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirCuidado eu posso estar na rua
Vestindo teu desejo
E pode ser num lampejo
Do escarlate do teu baton
Aquele frisson
de encontro fugaz
que não te deixe em paz
e me disfarça
em caça
tua
se eu disser
ResponderExcluirque teu carinho
não me apraz
e mesmo assim quiseres
manchar teu rosto
com meu vermelho
e deixar o corpo
roto
não deixo
não quero teu beijo
puro
não quero teu nexo
ambíguo
quero a audácia
cega
o estupor lacivo
comigo
comigo
Não me faça implorar com o chicote
ResponderExcluirNão me faça tatuar meu desejo
No teu prazer
Quero apenas ser
Acrescido ao seu acaso
Não é o caso de fazer alarde
Eu venho à tarde
Quando não estiverem os mais fortes
E se quiser faço cortes
No meu destino
e me afino
No seu diapasão
Não diga não
Diga vou refletir a respeito
Que eu dou um jeito
não me fales
ResponderExcluirrespeito
ou açoite
não quero tua
latência
demência que me
constrange
quero a sarça ardente
o fogo no leito
quero o outro
sem retoques
e não o teu jeito
o que eu quero
de ti
não faz parte
nao consinto
e sigo meu
instinto
vou atrás
de outra
arte
Mas se o que queres de mim
ResponderExcluirÉ o que posso ser sozinho
O que posso ser em você
Sendo minha própria sina
Nada me destina
À redenção
É só meu ser
No teu são
E só esquecer
A razão
E me fazer
E me fazer
E me fazer
E me fazer
E me fazer
Durante o tempo que eu quiser
Presente
Belo! Lindo mesmo...e como me identifiquei! Gosto da sua facilidade de escrever tanto em tão poucas palavras, já disse isso, nao? Um beijo
ResponderExcluirquerida Josi
ResponderExcluirfalar muito com pouco é ótimo apenas na poesia...
mas na vida...ainda estou pensando... beijos e obrigada pela visita!