um eu que se mostra profundo
disforme
animal cativo
da própria sorte
transpira agonia
na ponta dos dedos
um riso que soa maligno
etéreo
capaz do lascivo
e do eterno
diante do espelho
reflete
uma vida que ascende
e cede
conspira pudores
arfando no peito
anseios
entorpece
um corpo que carrega o mundo
ao mesmo tempo
gravita sem norte
errante
eterno bucolismo
sedento
distante
intenso.... beira ser angustiante...
ResponderExcluirSenti angustia também. E essa iamgem cai como uma luva, assim como angustia me passa extremo egocentrismo.
ResponderExcluirbeijos de saudades