consolo



vivo sozinho
rodeado de costumes
respirando o insumo
do que me foi projetado
as vezes sinto mais ou menos
dores
mas calo o cristal
sobre o vidro amordaçado
segue repleta minha vida
de saberes e
dissabores
procurando no fundo
da alma consolo inusitado
até que a fortuna
a nau do que desejo
me navegue por mares
à procura do lampejo
que anda disfarçado

Nenhum comentário:

Postar um comentário