no fim do dia
quando a lucidez assomar aos
detalhes da despedida
lentamente a sobriedade vai
tomar conta e me dizer:
não é você
cada rima cisma em quedar-se
insegura
meu querer não tem
cura
seja insanidade o que
no meu coração causa alarde
digo repito o que sinto
a pele rota o batom vermelho
na frente do espelho
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